Monumentos em Vila do Conde
 
 

  • Aqueduto, É um dos monumentos arquitectónicos mais emblemáticos da paisagem da cidade. Foi  construído com o fim de resolver o grave problema de abastecimento de água ao Convento de Santa Clara. A 20 de Outubro de 1714, os 999 arcos graníticos do aqueduto conduziram de Terroso, durante 6 Km, pela primeira vez água até ao chafariz do claustro. Tendo estas obras sido dirigidas por vários mestres, entre os quais se destaca Domingos Moreira da Maia, a quem se deve o chafariz no claustro do Covento.

  • Forte de S. João Baptista, de acordo com a documentação existente no Arquivo Municipal, já existia em 1618. Foi construído durante a dinastia Filipina para a defesa do porto do Ave, apresentando um traçado pologonal com cinco baluartes e três torreões de vigia. Este forte está ligado a um importante episódio da História de Portugal: a 8 de Julho de 1832, quando D. Pedro IV tenta desembarcar no porto do Ave, mandando a terra o Capitão de Engenharia Sá Cardoso, futuro Marquês Sá da Bandeira, com a missão de negociar a adesão do Governador do Forte à causa liberal. Uma vez que estas negociações foram infrutíferas, a armada desembarcou nas praias a sul do Rio Ave. Foi restaurado, onde funciona hoje um pequeno hotel de luxo.

     

  • Pelourinho (na Praça Vasco da Gama) - Segundo um documento do Arquivo Municipal, foi construído entre 1538 e 1540, por Aparício Gonçalves, na Praça Nova (hoje Praça Vasco da Gama). Em 1582, foi transferido para a Praça da Ribeira mas, em 1913, regressou ao local  primitivo. É constituído por uma coluna torcicolada, que lembra outras criações do reinado de D. Manuel.

  • Igreja Matriz de Azurara, Edificada no Séc. XVI, é constituída por três naves forradas a madeira. A nave central fecha-se na abside de planta rectangular coberta por abóboda de aresta ricamente artesoada. O portal, bastante sóbrio é de grande qualidade artística. De realçar as siglas nas lages do pavimento interior que se pensa terem sido de pescadores azurarenses.

  • Igreja de S. Cristóvão de Rio Mau, do séc. XII-XIII, monumento nacional.

  • Ermida de São Julião e N. Sra. da Guia, Situada na foz do Rio Ave, encontra-se assente num maciço. No ano de 1059, esta edificação já está incluída no arrolamento de bens do Mosteiro de Guimarães. A capela é cercada por uma plataforma, a qual terá sido a primeira obra de defesa da barra até à construção do Forte de S. João Baptista. No seu interior destacam-se o tecto em madeira decorado com cenas bíblicas ou figuras de santos, e os belos paineis de azulejos. 

     

  • .Capela de N. Sra. do Socorro, Situada num rochedo sobranceiro ao Rio Ave, a sua forma arredondada faz lembrar um templo indiano. O interior apresenta-se decorado com magníficos azulejos do século XVIII. A capela foi fundada em 1603, por Gaspar Manuel, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e piloto-mor da carreira da Índia, China e Japão, que aqui se encontra sepultado.

  • Cividade de Bagunte, Povoado de origem desconhecida, a análise das cerâmicas daí extraídas aponta para a sua vigência entre os séculos IV a.C. e IV d.C.. Possui um complexo sistema de muralhas. Nesta estação arqueológica foram encontrados os toques de Bagunte, cinco jóias em prata que atestam a importância e fulgor económico desta comunidade.

  • Castro de S. Paio, Este é o único castro marítimo da área portuguesa da cultura castreja, confirmando uma evocação marítima nesta região já desde a Idade do Ferro.